A Plataforma Institucional Biodiversidade e Saúde Silvestre (Pibss/Fiocruz) participa de seminário e oficina do Grupo de Modelagem de Febre Amarela (GruMFA), que reúne em Curitiba, de 6 a 8 de agosto, 30 profissionais e gestores dos serviços de saúde pública e pesquisadores de diversas áreas para orientar as demandas e buscar respostas para as questões prioritárias que permeiam o controle da Febre Amarela no Brasil. Na abertura do evento, organizado pela Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, discorreu sobre a importância do encontro.
Na primeira etapa do estudo (dia 6 e 7), representantes de diversos estados apresentam, em seminário, atualizações das ações de vigilância e respostas, modelagem de dados e avaliação de risco. Na segunda etapa (dia 8) serão apresentados resultados, discutidas estratégias de vigilância e imunização nas áreas prioritárias, um plano de ação para monitoramento 2023/2024 e perspectivas de aplicação de novas abordagens de modelagem de dados para a vigilância da Febre Amarela, entre outros temas.
O Grupo de Modelagem de Febre Amarela (GruMFA) estabelecido em 2019, tem trabalhado na melhoria da qualidade dos dados captados pelos serviços de vigilância e na aplicação de ferramentas de modelagem de dados. A Plataforma Institucional Biodiversidade e Saúde Silvestre da Fiocruz faz parte desta criação e ao longo dos anos produziu modelos de favorabilidade para a ocorrência de febre amarela e outras zoonoses que apoiam as políticas públicas de prevenção e controle em todo o país. Na abertura do evento, o Sistema de Informação em Saúde Silvestre (Siss-Geo), desenvolvido pela Fiocruz, foi destacado pelo secretário de Saúde do Paraná, César Neves, como a ferramenta que transformou a vigilância no estado e permitiu a queda acentuada das mortes humanas desde 2019.