Grupo do Ministério da Saúde e Pibss-Fiocruz atuam em parceria contra a FA

A avaliação de risco e áreas prioritárias, com base na modelagem de dados de corredores ecológicos de transmissão da febre amarela na região Sul, é o tema central que permeia a estratégia de atuação do grupo de estudo formado pela Grupo Técnico de Vigilância das Arboviroses (GT-Arboviroses) do Ministério da Saúde, a Plataforma Institucional Biodiversidade e Saúde Silvestre (Pibss-Fiocruz) e a SUCEN/SP, desde 2017.

Na contextualização epidemiológica (*) levantada pela Secretaria de Vigilância em Saúde, foram registradas nas últimas décadas, transmissões de FA além dos limites da área considerada endêmica (região amazônica). Casos humanos e/ou epizootias em PNH  representaram a maioria dos registros de FA no período, caracterizando uma expansão recorrente da área de circulação viral nos sentidos leste e sul do País atingindo áreas onde o vírus não era registrado há décadas.

Segundo dados do Ministério da Saúde, desde 2014/2015, a reemergência do vírus da FA  detectada a partir de epizootias em PNH confirmadas em Tocantins e novos registros de epizootias e casos humanos nas regiões Centro-Oeste e Sudeste (GO, MG, SP) demonstrou o avanço da área de circulação do vírus no verão de 2014/2015, percorrendo os caminhos de dispersão nos sentidos sul e leste do país. Mais recentemente, entre 2018/2019, ocorreu a transmissão viral na região Sudeste, com dispersão para a região Sul.
Neste cenário, elevaram-se os riscos à saúde pública e à biodiversidade com novos caminhos favoráveis à dispersão viral da FA na região Sul e potencial impacto à população humana.

 

 

* (nota conceitual nº 3/2019 - GT-Arbo/Cgdt/Devit/Svs/Ms)