Zoonoses: Febre amarela silvestre no contexto das mudanças ambientais

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Marcia Chame e Livia Abdalla

Após a entrada do vírus da Febre Amarela no Brasil nos anos 1600, a transmissão entre mosquitos e primatas se dispersou pelo País e a doença se estabeleceu de forma endêmica na Amazônia. Nesta região, em razão da alta cobertura vacinal, se observa casos isolados em indivíduos residentes ou vi sitantes não vacinados. Na região extra-Amazônica a febre amarela se apresenta em surtos precedidos de epizootias, em ciclos irregulares, e se dispersou nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do País. O recente evento epidêmico da doença teve como ponto de dispersão as regiões de Goiás e Tocantins, com registros a partir de julho de 2014, seguindo nos sentidos sul e sudeste do país, quando afetou as áreas de fragmentos florestais e matas de galerias do centro-oeste de Minas Gerais, com registros oficiais de epizootias a partir de outubro de 2016.

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