A Saúde Única busca integrar a saúde humana, animal e ambiental por meio da implementação de ações e políticas integradas de prevenção e controle de doenças que derivam da interrelação destes três eixos da saúde.
As doenças emergentes são um dos focos de atuação da Saúde Única, pois diversos agentes infecciosos que circulam em animais, em especial nos animais silvestres, afetam humanos, como o ebola, a febre amarela, a raiva, a gripe aviária, a febre do oeste do Nilo, e mais recentemente, a Covid-19.
Assim, a saúde humana e animal é interdependente e o risco de transmissão de patógenos entre animais e humanos é influenciado por impactos ambientais e mudanças climáticas, que por diversos fatores favorecem a transmissão.
O SISS-Geo aplica a Saúde Única na prática. O seu uso permite monitorar animais vivos, mortos ou doentes e eventos suspeitos de anormalidade são investigados e relacionados ao ambiente onde o animal é observado e a extensa base de dados socioambientais. O registro desses eventos já possibilitou o desenvolvimento de modelos de favorabilidade de ocorrência de zoonoses, como é o caso da febre amarela e a raiva, e auxilia na tomada de decisão e planejamento de políticas públicas de prevenção e controle, como a vacinação em áreas de maior risco..
Somos todos uma só saúde, faça parte dessa iniciativa!