Apresentação

O Centro de Informação em Saúde Silvestre – CISS é um espaço virtual destinado ao tema saúde silvestre e humana.

Constitui-se como espaço de construção contínua a serviço da consolidação do conhecimento, ações e políticas que, em conjunto, possam fortalecer a conservação da biodiversidade brasileira, a melhoria da saúde humana e de todas as espécies e boas práticas para o desenvolvimento sustentável.

Integrado à missão da Fiocruz, o CISS tem como objetivos:

  • Coordenar o Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo), contribuindo com informação antecipada da ocorrência da circulação de doenças em animais silvestres antes que acometam humanos;
  • Construir, com a contribuição de especialistas e da sociedade, a consolidação, a divulgação e a disponibilização do conhecimento existente em diversas áreas, que relacionam a saúde silvestre à humana;
  • Promover a participação e a integração de especialistas, setores governamentais e privados e da sociedade na coleta de informações, análise de resultados e aplicação de boas práticas em biodiversidade e saúde, por meio da Rede de Laboratórios em Saúde Silvestre e da Rede Participativa em Saúde Silvestre;
  • Fortalecer o estímulo e o apoio à pesquisa e inovação tecnológica, especialmente as que tratam das relações ecológicas complexas entre hospedeiros-parasitas-ecossistemas, mudanças ambientais e climáticas, do desenvolvimento de modelos de alerta e previsão de oportunidades ecológicas para emergência de doenças e das áreas com lacunas de conhecimento;
  • Estimular e apoiar o fortalecimento da capacidade instalada no País para o diagnóstico em saúde silvestre;
  • Ampliar o entendimento de tomadores de decisão e da sociedade sobre a importância e os riscos da perda da biodiversidade sobre a saúde.

Espera-se que o CISS possa contribuir com o sistema nacional de vigilância em saúde e com os planos de ação de espécies, unidades e áreas prioritárias de conservação, de modo que possamos avançar na implantação de novas práticas para o desenvolvimento sustentável que garantam a saúde humana, da fauna e da flora brasileira.

Sua criação só foi possível pela integração da Fundação Oswaldo Cruz ao “Projeto de Nacional de Ações Público-privada para a Biodiversidade”- PROBIO II, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e financiado pelo “Global Environmental Facility”- GEF e Banco Mundial, em parceria com o Fundo Brasileiro da Biodiversidade e Caixa Econômica Federal e ainda, da parceria executiva com o Ministério da Agricultura e Abastecimento, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Saúde, EMBRAPA, Instituto Chico Mendes de Biodiversidade e o Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro.