CNPq - Vigilância e Indicadores de Saúde no Pantanal
Início: 2025
Término: 202X
1. Vigilância laboratorial de patógenos emergentes, reemergentes e negligenciados e seus determinantes sociais em populações em condições de saúde vulnerabilizadas;
2. Indicadores e vigilância participativa em saúde única no Pantanal: um novo modelo para a prevenção e controle de emergências em zoonoses.
Objetivo Geral: Vigilância: Desenvolver, executar e estabelecer métodos de diagnóstico laboratorial para investigação de agentes etiológicos de importantes doenças infecciosas e parasitárias em comunidades tradicionais e indígenas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Auxiliar a avaliação das condições de saúde e socioambientais de humanos, animais sinantrópicos e vetores, contribuindo para estratégias de vigilância para o Sistema Único de Saúde, prevenção e controle de doenças;
Indicadores: Avaliar as condições de vida, saúde, ambiente em comunidades tradicionais e indígenas no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para a construção de indicadores e aplicação de soluções inovadoras que apoiem a Saúde Única e a vigilância participativa, que permitam autonomia quanto a avaliação da sua vulnerabilidade a zoonoses, permitindo ações preventivas.
Saiba mais sobre o projeto
CNPq - Alertas Inteligentes no SISS-Geo:
Início: 2025
Término: 202X
Objetivo Geral:
Imperial College de Londres - Modelagem matemática da febre amarela
Início: 202X
Término: 202X
Objetivo Geral: Modelar a dinâmica de transmissão do vírus da febre amarela significa desenvolver uma simplificação matemática ou computacional do fenômeno, que chamamos de modelos. Os modelos são uma importante ferramenta de vigilância que auxiliam especialistas e tomadores de decisão a entender a dinâmica da doença e prever seu desdobramento, como novos surtos ou regiões afetadas.
Desde 2018 a nossa equipe Pibss/Fiocruz interage com especialistas do Imperial College de Londres no desenvolvimento de modelos matemáticos de transmissão de febre amarela para subsídio das ações de vigilância do Ministério da Saúde. Em 2022, foi realizado no Brasil um curso intensivo de modelagem de febre amarela, promovido pelo Imperial College de Londres em parceria com a Pibss e Ministério da Saúde. Mais recentemente, em 2024, fomos convidados pelo Imperial College de Londres para coordenarmos um projeto de 3 anos de modelagem matemática de febre amarela, sob o consórcio Vaccine Impact Modelling Consortium (VIMC), que envolve diversos grupos de pesquisa espalhados pelo mundo, com o objetivo de investigar doenças preveníveis por vacinas, como febre amarela, malária e dengue.
Nesses modelos matemáticos de febre amarela, compartimentos representam populações, seja de humanos, macacos ou mosquitos vetores, bem como seus estados, como suscetíveis, infectados ou recuperados (SIR). Então, equações governam as transições de um compartimento para outro, indicando a cada momento da transmissão a parcela de indivíduos em cada compartimento, em especial o número de indivíduos infectados. Parâmetros do modelo, como a taxa de infecção 𝛽 e recuperação 𝛾, são estimados pelo processo de calibração com base em séries históricas de transmissão da febre amarela.