Profissionais do Paraná usam Drone no processo de Vigilância de Epizootias em primatas

A partir de ações conjuntas entre a Fiocruz e o Ministério da Saúde, os esforços e conhecimentos de diversos profissionais da saúde e ambiente integram as "Oficinas de Planejamento, Preparação e Utilização da plataforma SISS-Geo na Vigilância de Epizootias em primatas não humanos para o monitoramento de Febre Amarela".

Estas oficinas vem ocorrendo e, desde então, as ações de capacitação para o uso do aplicativo SISS-Geo, como uma das fontes de notificação de epizootias para a vigilância e combate ao avanço da Febre Amarela, se intensificaram em diversas regiões e municípios dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Nas avaliações finais dos cursos e oficinas, os profissionais treinados (gestores, enfermeiros, biólogos, veterinários, agentes comunitários de saúde, agentes comunitários de endemias) vem demonstrando grande motivação não apenas em  implementar o aplicativo nas rotinas  da  vigilância, mas também em divulgar o uso do SISS-Geo para as comunidades e outros agentes como, a policia ambiental, bombeiros, extensionistas rurais, ONGs, esportistas da natureza.

No contexto participativo, destaca-se o espírito inovador da equipe de Vigilância Ambiental em Saúde do Município de Umuarama no Paraná, que passou a usar tecnologia de Drone para agregar aos registros enviados ao SISS-Geo, imagens aéreas de possíveis impactos ambientais associados aos animais observados em terra.

De acordo com a coordenadora da equipe, Maristela de Azevedo Ribeira, no início de 2019 a equipe sugeriu o uso de Drone para melhoria no processo de monitoramento e a Secretaria de Saúde do Município aprovou a ideia.

O Drone foi então registrado na Anac e 2 integrantes da equipe capacitados pelo SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), para operar o equipamento.

Maristela destacou que a incorporação desta tecnologia já trouxe resultados significativos ao processo de vigilância de primatas no município.

“O uso do Drone permitiu aos técnicos da equipe, a identificação de 4 comunidades adicionais de macacos", disse a coordenadora.

A iniciativa da equipe do Paraná poderá ser replicada em outros estados abrindo espaços para avanços de otimização nos processos da vigilância e agregando qualidade aos dados enviados para o SISS-Geo