SISS-Geo ganha prêmio da Sociedade Brasileira de Computação

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Rita Braune

O SISS-Geo Sistema de Informação em Saúde Silvestre desenvolvido pelo Programa de Biodiversidade e Saúde – Fiocruz em parceria com o LNCC-Laboratório Nacional de Computação Científica ganhou o prêmio da Sociedade Brasileira de Computação, na categoria saúde, de melhor projeto do 3o. Seminário Grandes Desafios para a Computação. Foram 33 concorrentes e 6 premiados com os temas Energia, Saúde, Educação, Sistema Bancário/Financeiro e Mobilidade.

A premiação foi realizada em 18 de setembro, no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza da UFRJ e contou com a presença do Secretário de Políticas de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia, Virgílio Almeida, do Reitor da UFRJ, Carlos Levy, do Presidente da Sociedade Brasileira de Computação, Paulo Cunha e da Coordenadora Claudia Motta, além de professores, pesquisadores, estudantes e empresários.

Segundo Paulo Cunha presidente da SBC, os critérios de avaliação dos premiados foram a qualidade da proposta, a adequação e a proximidade dos problemas da sociedade. “A proposta do SISS-Geo está no cerne do que se busca, pois é  interdisciplinar e próxima da solução de problemas reais - um projeto inovador” disse Paulo Cunha.

Em seu discurso, o Secretário de Política de Informática do MCTI, Virgílio Almeida destacou a iniciativa do prêmio da Sociedade Brasileira da Computação e a importância estratégica do setor de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) - “As TIC’s são vetores para os demais setores e representam 7% do PIB nacional”.

O Reitor da UFRJ, Carlos Levy,  falou da importância estratégica dos avanços das tecnologias de informação e os esforços necessários para dar condições de sustentação, velocidade e a dinâmica ao setor.

O SISS-Geo registra observações de animais na natureza, com a participação cidadã e de especialistas, por meio de tecnologias móveis e web, que modeladas por técnicas de aprendizagem de máquina gera alertas de eventos de emergencia de doenças na fauna, com possível acometimento humano. A verificação dos alertas pelos órgãos competentes e pesquisadores e os futuros modelos de previsão contribuirão para o sistema nacional de vigilância em saúde e ações para a conservação da biodiversidade.

Os trabalhos premiados foram apresentados pelos autores.

A equipe premiada é composta por pesquisadores da Fiocruz e LNCC - Marcia Chame, Helio Barbosa, Luiz Gadelha, Douglas Augusto, Eduardo Krempser e Livia Abdalla.